Objetivos. Princípios da Epidemiologia. Bibliografia básica: Bibliografia básica: Epidemiologia

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1 Objetivos Princípios da Dirce M.T. Zanetta 2019 Oferecer aos alunos conhecimentos básicos do método epidemiológico de forma a familiarizá-los com a quantificação e caracterização de agravos à saúde na população, identificação de fatores de risco, conhecimento dos principais delineamentos aplicados em estudos epidemiológicos assim como com a avaliação da validade dos estudos epidemiológicos. Bibliografia básica: Gordis L. Epidemiology. 3 rd ed. Philadelphia: W.B. Saunders Company; Porta MS. A dicitionary of epidemiology. Oxford, Oxford University Press, Pearce N. A Short Introduction to Epidemiology. Centre for Public Health Research? Massey University Wellington Campus. Wellington, New Zeland, 2 nd edition (disponível internet) Bonita R, Beaglehole R, Kjellstrom T. Básica - Geneva; World Health Organization; (disponível internet) Bibliografia básica: Hennekens CH, Buring J.E. Epidemiology in Medicine. Boston: Little, Brown and Company, Almeida-Filho N, Barreto ML. & Saúde: fundamentos, métodos, aplicações. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan; Medronho R.. Rio de Janeiro: Editora Atheneu; Pereira MG. : teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara; Rothman KJ, Greenland S, Lash TL. Modern epidemiology. - 3a edição - Lippincott-Raven Publishers, Antecedentes históricos, conceitos e aplicações da epidemiologia Definição: O estudo da ocorrência e distribuição de estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas, incluindo o estudo de determinantes que influenciam estes estados e a aplicação deste conhecimento para o controle dos problemas de saúde Porta, 2008 (Mantida em 2014) 1

2 Definição: O estudo da ocorrência e distribuição de estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas, incluindo o estudo de determinantes que influenciam estes estados e a aplicação deste conhecimento para o controle dos problemas de saúde Contribuir para melhorar a saúde das pessoas Porta, 2008 Pensamento populacional Princípios básicos Comparação de grupos Primeira contribuição: 1662 John Graunt: Premissas do pensamento populacional As raízes da - século XVII Valor de agrupamento de dados para o desenvolvimento de modelos de análise Primeira comparação: 1753 Dados agregados: 1836 James Lind: conhecimento possível com a observação feita dentro de um delineamento Pierre Louis( ) Força da comparação de grupos, quando se controla outros fatores Conhecimento médico pode ser derivado da agregação de dados dos pacientes 2

3 Experimento natural em Londres John Snow ( ): Experimento natural em Londres Em 1854: investigação mais sistemática Comparação de doentes e de expostos Lind, Louis e Snow: formas simples de comparação e medidas de frequência. Início da epidemiologia Como ciência no século XIX, sob a influência: nascimento da clínica desenvolvimento da bioestatística Não havia métodos ou teoria para os estudos e eles tiveram que inventar a forma de seus estudos epidemiológicos filosofia Revolução industrial London Epidemiologic Society 1850 Cientistas, sanitaristas e médicos: luta contra as epidemias Novos riscos Nova organização do trabalho Novas doenças 3

4 Teoria dos germes Bacteriologia: Fase da causalidade múltipla Agravos à saúde Natureza multifatorial Agente Hospedeiro Agente Hospedeiro Meio ambiente Físico Biológico Social Conceito da unicausalidade Redes multicausais descritiva Estudo de doenças crônicas Estudos para conhecimento e controle de doenças transmissíveis Inquéritos e investigações de surtos e epidemias Interesse por doenças crônico-degenerativas Estudos base na observação Enorme complexidade para obter informação Desenvolvimento de metodologia de análise descritiva Embasamento teórico necessário Estudo de doenças crônicas Avanços teoria e conceitos: epidemia de câncer de pulmão Começam registros de casos de câncer: Hamburgo, na Alemanha, em 1926 estado de Connecticut, em 1935 toda a população da Dinamarca, em 1942 Anúncio publicado na revista O Cruzeiro, em

5 Estudo de caso-controle Anúncio publicado na revista O Cruzeiro, em 1929 Estudo de caso-controle Entretanto... Cientistas não estavam acostumados com a idéia de conclusões firmes de causalidade em estudos caso-controle 1950: 4 estudos caso-controle Doll e Hill: modelo de investigação de caso-controle Fumo era um fator, e um fator importante, na produção do carcinoma do pulmão. Necessidade de nova abordagem para checar os resultados Estudo de Coorte Estudo caso-controle Richard Doll Bradford Hill Doll e Hill: Prospectivo - Médicos Ingleses médicos seguimento 50 anos Consistências de resultados Confirmação em estudos de coorte: Hammond e Horn: Prospectivo homens brancos seguimento por 4 anos Estudo caso-controle aceito como ferramenta de pesquisa científica 5